Campos dos Goytacazes é historicamente conhecida por possuir um alto fluxo de ciclistas. Um meio de transporte mais barato e rápido, com isso viu-se a necessidade da criação de ciclofaixas na área central do município. Além disso, já existe uma extensa ciclo via na 28 de março que corta boa parte da área central.
A cidade possui hoje 55 quilômetros de malha ciclo viária, destes 15,5 quilômetros são de ciclofaixas que segundo a prefeitura garantirão mais segurança e mobilidade aos ciclistas bem como aos demais usuários do trânsito nas ruas de Campos.
Segundo o subsecretário de Mobilidade Sérgio Mansur: “A ampliação da rede ciclo viária da cidade é um projeto de governo do prefeito Wladimir Garotinho para favorecer a população mais necessitada e atender os parâmetros do Plano Nacional de Mobilidade. A rua Barão de Miracema vai fazer parte de um sistema ciclo viário que vai ligar Guarus a avenida 28 de Março. A ciclofaixa na Barão da Lagoa Dourada atende a população escolar do IFF, Liceu e demais escolas da redondeza. Estamos avaliando e estudando, junto com o IMTT, adaptações para minimizar os impactos tais como áreas de embarque e desembarque escolar, de carga e descarga, tolerância de estacionamentos em horários específicos, e outros que forem surgindo”

Porém toda mudança cria muita desconfiança e alguns desconfortos. Grande parte do comércio onde as ciclo faixas estão passando se manifestaram contrários, perda de estacionamento, área para carga e descarga, e pra piorar afunilou ainda mais o espaço para circulação de carros que também cresceu exponencialmente.
Qual seria a solução para esse impasse? Por que o poder público não debateu exaustivamente o assunto em audiências públicas? As entidades de classes como: ACIC, CDL entre outras foram ouvidas? Para piorar o transporte público que poderia ser uma solução para a diminuição do fluxo de carros nas ruas continua ineficiente.

Sou comerciante na área do centro, próximo na esquina da Barão de miracema com Alberto Torres. Ouvi de uma cliente que dificilmente virá ao centro pois além de várias lojas fechadas (não consegue encontrar o que procura), não há vagas para estacionamento. É muito duro um comerciante ouvir isso dentro de sua loja.
Engraçado, a matéria deveria ser de como as pessoas não respeitam as ciclovias, pq nem todo mundo tem dinheiro pra andar de carro e moto não. Mesmo com ciclovia parece que ela está invisível, ou as pessoas não sabem sobre trânsito, pq é moto andando na ciclovia, é carro estacionado, é veículos dobrando esquina em cima do limite, é pedestre andando e fazendo caminhada na ciclovia, os próprios ciclistas não sabem andar em ciclovia de mão dupla, não sabe diferenciar mão única de mão dupla. Difícil é andar nessa cidade de maluco