É bandeira verde pra lá, bandeira amarela pra cá e o povo pagando o preço mais uma vez. Para piorar, pouco se explica e a população fica sem entender o por que de tantos aumentos nas tarifas de energia elétrica.
Sabemos que gestões ineficientes dos governantes trazem resultados negativos ao bolso dos consumidores. Dessa vez, a mudança da bandeira tarifária de verde para amarela na conta de luz significa aumento de tarifa. Sendo assim, essa conta vai chegar e vamos ter que pagar.

A conta de luz tem forte peso no orçamento doméstico. Depois da gasolina, energia elétrica residencial é o item individual que mais influencia na inflação pelo IPCA, índice que é a principal referência do país. Energia tem peso de 4,50% e gasolina, de 5,95%. A conta de luz está com uma previsão de aumento de 5,6% acima da inflação, estimada em 3,9% pelo mercado financeiro.
Para o setor de serviços o peso é grande: como por exemplo, restaurantes, salões de beleza e academias. O setor de serviços foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus e começou a ganhar fôlego nos últimos tempos. Sendo assim, a energia tem um efeito em cascata para os preços da economia. Afeta os custos da indústria e do comércio, pressionando a inflação como um todo.
O que diz a ANEEL
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, há uma previsão de chuva abaixo da média até o fim do ano e a expectativa de aumento de consumo de energia no mesmo período. Com esse cenário previsto, as termoelétricas são mais acionadas, resultando em custos mais elevados que as hidrelétricas.
É importante que os consumidores brasileiros entendam os componentes da tarifa de energia elétrica e as razões por trás dos aumentos. A ANEEL disponibiliza informações detalhadas sobre a composição das tarifas, e como os investimentos em infraestrutura e os custos de geração impactam os valores cobrados.
Por outro lado, especialistas afirmam que a conta de luz aumentará por três principais fatores:
– Investimento em transmissão
– Custo de contratação de energia
– Crescimento dos subsídios pagos pelos consumidores
Como reduzir custos
De acordo com especialistas do Sebrae, Para ajudar a reduzir os custos de energia, as pequenas empresas podem considerar medidas como a instalação de equipamentos mais eficientes em termos energéticos, a implementação de práticas de conservação de energia, como desligar equipamentos quando não estiverem em uso. Além disso, medidas de eficiência energética podem ajudar a mitigar o impacto dos aumentos nas tarifas: considerar fontes alternativas de energia, como a solar, pode fazer uma diferença significativa na conta de luz.

Por fim, é essencial que a população esteja atenta às políticas públicas e às ações dos governantes no setor energético, cobrando transparência e eficiência na gestão dos recursos, para que situações como essa sejam minimizadas no futuro.
O preço a se pagar é alto e a conta tem endereço certo!
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