A chegada do novo técnico à Seleção Brasileira de Futebol Carlo Ancelotti reacendeu a paixão e a esperança de milhões de torcedores. Não foram apenas os jogadores que sentiram o impacto da mudança, a empolgação tomou conta do estádio, bares, redes sociais e até das conversas do dia a dia. O futebol, mais do que um esporte, é parte do DNA cultural do Brasil.

Não é por acaso que o Brasil é conhecido como o país do futebol. São mais de 170 milhões de torcedores, segundo dados da Sport Track (2023), o que representa cerca de 80% da população brasileira. Essa paixão transcende arquibancadas e telas: ela movimenta uma verdadeira máquina financeira.
De acordo com dados da Ernst & Young e da Confederação Brasileira do Futebol (CBF), o futebol brasileiro movimenta cerca de R$ 52,9 bilhões por ano, considerando direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria, vendas de produtos licenciados, turismo esportivo, transferências de atletas e outros segmentos da cadeia econômica.

O Campeonato Brasileiro, por exemplo, é um dos torneios nacionais mais valiosos do mundo. Somente em 2023, a Série A teve uma receita superior a R$ 1,6 bilhão em direitos de transmissão. Os clubes brasileiros também se destacam no mercado internacional: o Brasil ainda é o maior exportador de jogadores de futebol do mundo, com mais de 1.200 atletas atuando no exterior, gerando bilhões em transferências internacionais.
Além disso, o futebol é uma importante fonte de emprego e renda: estima-se que o setor esportivo, com o futebol na liderança, gere cerca de 156 mil empregos diretos e mais de 300 mil indiretos em todo o país, segundo dados do Ministério do Esporte.
Portanto, a chegada de um novo técnico não é apenas uma questão esportiva. Ela representa uma renovação de expectativas, um impulso à indústria e uma mobilização nacional. O futebol brasileiro, com toda sua complexidade e potencial econômico, mostra mais uma vez que, além de paixão, é um ativo estratégico para o país.
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