Com a guerra comercial que o Brasil se meteu com os Estados Unidos, muitos acreditam que será o fim do comércio brasileiro. Mas como em toda crise, enquanto uns choram, outros vendem lenços.
De fato, podemos esperar uma significativa baixa nos preços de diversos produtos no mercado nacional. Sem ter para onde escoar parte da produção, muitas empresas precisarão voltar seus esforços para o mercado interno, o que deve aumentar a oferta e, consequentemente, reduzir os preços em setores estratégicos.
Entre os setores mais beneficiados podem estar o agronegócio, a indústria de transformação e segmentos como o siderúrgico e o químico, que historicamente têm grande volume de exportações para os EUA. Se a demanda externa diminuir, o brasileiro poderá encontrar alimentos, combustíveis, aço e até alguns bens manufaturados mais baratos nas prateleiras.

Essa dinâmica traz ao consumidor uma perspectiva de maior poder de compra, já que a inflação tende a desacelerar com a maior oferta de produtos no mercado interno. Além disso, o movimento pode fortalecer cadeias de distribuição locais, gerando empregos em setores ligados à logística, varejo e serviços.
Por outro lado, é preciso considerar os efeitos de médio e longo prazo. Empresas que dependem fortemente das exportações podem enfrentar queda de receita, o que pode comprometer investimentos, inovação e até gerar desemprego em determinados segmentos. O governo brasileiro também terá de agir estrategicamente para abrir novos mercados e evitar que a economia se torne excessivamente dependente do consumo interno.
Em resumo, a guerra comercial traz riscos, mas também oportunidades. Para o brasileiro comum, a tendência imediata é positiva: produtos mais baratos e mais acessíveis. Porém, o desafio será transformar essa crise em um momento de fortalecimento sustentável da economia nacional.
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