Seguindo a sequência da matéria que fizemos na última coluna, hoje vamos falar com mais detalhes sobre o impacto da possível crise no mundo dos eventos aqui em nossa região.
Como em todo setor da economia, os produtores e artistas terão que se adaptar com a nova realidade. Alguns “grandes” artistas estão preferindo diminuir o número de shows realizados por mês e esse pode ser um dos motivos para o aumento expressivo dos cachês.
Por outro lado, os empresários do ramo de eventos pensam duas, ou três vezes antes de arriscar na realização de megas produções.
Conversamos com Sandro Moura, há mais de 20 anos neste meio e produtor de eventos de renome na região. Assista o vídeo e confira o que ele disse sobre o assunto com toda sua experiência.
Precisamos entender também que valores dos shows e seus custos não são medidos pelo tamanho da cidade. Portanto, realizar um evento numa capital de três ou quatro milhões de habitantes é o mesmo ou muito próximo de uma cidade do interior como Campos dos Goytacazes.
Vamos e devemos ser cada vez mais exigentes, porém vale ressaltar que temos ótimos artistas locais. É necessário valorizar e dar preferência ao que é nosso e aos nossos.
Batemos uma papo com Hélinho Nahim, produtor de eventos . Leia abaixo o que ele pensa sobre o assunto:

O brasileiro é conhecido por ter síndrome de vira-lata. Nós, campistas, não somos diferentes. A fama de valorizar o que é de fora e desdenhar o que é da nossa terra vem de longos anos.
É hora de mudar!
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